Carla Bruni diz que é "doloroso" ver Sarkozy arguido

Carla Bruni-Sarkozy, mulher de Nicolas Sarkozy, diz que ela e a família vivem uma "prova muito dolorosa" desde o que o ex-presidente da República de França foi constituído arguido no caso Bettencourt, por suspeitas de financiamento ilegal da campanha eleitoral de 2007.
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"A minha família e eu vivemos uma prova muito dolorosa. É muito difícil não falar mas é também difícil falar. Enfurece-me não me poder exprimir", disse em entrevista ao jornal de "Le Figaro" hoje.

Ao "Le Parisien", a cantora, que terá um novo disco na rua a partir de 1 de abril, diz que Sarkozy está "sereno e combativo" depois de na quinta-feira ter sido constituído arguido por alegadamente ter abusado da fraqueza de Liliane Bettencourt, herdeira do grupo cosmético L' Oréal.

"Vamos fazer tudo para que a verdade seja apurada", acrescenta à mesma publicação Carla Bruni. "É impensável imaginar que um homem como ele pudesse abusar da fraqueza de uma senhora que tem a idade da mãe dele".

A propósito do lançamento do disco, intitulado "Little French Songs", Carla Bruni-Sarkozy explica ainda o significado da canção "Le Pingouin", uma das que faz parte do novo trabalho da cantora, refutando que pudesse estar a referir-se ao atual presidente de França, François Hollande, apesar de um dos versos ser "ni oui ni nou", nome pelo qual era conhecido o político socialista antes de chegar ao Eliseu, como analisou o canal de televisão M6.

"O pinguim não tem cara", garante."É uma resposta a cada agressão a que fui sujeita e a que não soube responder", afirma. "É uma metáfora. Não visa apenas uma pessoa mas mil, que puderam ser desagradáveis em muitas situações.Fiquei estupefacta com as interpretações".

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